O Ecossistema Great People nasceu para apoiar as organizações que desejam transformar seus ambientes de trabalho e melhorar os negócios. Para isso, eles desenvolvem várias ações, que vão desde o desenvolvimento de líderes, construção de culturas inclusivas, estímulo à confiança da equipe, a criação de programas de saúde mental dos colaboradores, além de auxiliar nas agendas ESG.

Neste ano, Hilgo Gonçalves assumiu a posição de Embaixador do Ecossistema Great People. Em sua bagagem, ele carrega uma vasta experiência do universo empresarial, com passagem pelo Unibanco, com o destaque nas relações com as cooperativas do agronegócio do Interior do Paraná e do Oeste de Santa Catarina.

A MundoCoop conversou com Hilgo sobre os desafios dessa nova empreitada, e sobre como as cooperativas estão criando ecossistemas mais inovadores e com grandes oportunidades.

Confira!

O que é o ecossistema Great People?

Através das pesquisas do Gptw as empresas têm a oportunidade de ter um grande diagnóstico de como está a percepção dos seus colaboradores em relação a liderança direta, o orgulho de pertencer, e contar com os pontos fortes e oportunidades. Após o diagnóstico é muito importante implementar planos de ações de melhorias, e isto a empresa poderá fazer com diversas soluções disponíveis no mercado. 

O Ecossistema Great People nasce, portanto, para dar suporte e apoiar as estratégias das organizações no mundo cada vez mais complexo do trabalho. Temos hoje vários pilares de negócios dentro do Ecossistema para responder às demandas atuais das empresas: Great People ESG, Great People Mental Health, Great People International, Great People Diversity, Great People Leadership, Great People Books. Afinal, a transformação dos Negócios passa por colocar as pessoas no centro da estratégia e isso não é trabalho para uma empresa só. De forma organizada e holística, nós hoje conseguimos suprir todas as necessidades da gestão de pessoas das organizações. 

Quais são os desafios que serão enfrentados? E quais novidades pretende trazer nessa nova etapa?

É uma grande honra, pois com esta missão, eu consigo aplicar a experiência vivida na minha carreira e inspirar ainda mais no propósito de incluir pessoas, melhorar a experiência de colaboradores e de clientes e apoiar o empresariado a ter resultados ainda mais sustentáveis. 

Os meus maiores desafios serão inspirar os principais executivos das empresas a incluir cada vez mais a escuta ativa dos colaboradores, como algo estratégico e ao mesmo tempo, após o diagnóstico da escuta, implementar planos de ações que possam gerar melhorias para trazer resultados ainda mais sustentáveis.

Como as empresas e as cooperativas podem ser apoiadas?

Buscar ter uma estratégia de fazer diagnósticos contínuos do ambiente de trabalho através de pesquisa de clima organizacional. Isto ajuda muito em saber sobre a percepção dos colaboradores em relação a liderança direta e a da empresa, sobre as fortalezas da empresa e sobre as oportunidades de melhorias. Traz ainda informações importantes sobre o principal motivo de permanência na empresa, e o quanto eles estão dispostos a indicar a empresa como um excelente lugar para trabalhar. Por isso eu sempre falo: investir em pessoas não tem contraindicação. 

O que a experiência no mercado financeiro ensinou sobre a missão de amplificar parcerias, disseminar os negócios e como as cooperativas podem trazer esses ensinamentos para o seu cotidiano?

Ter uma missão e um propósito bem claro de como a cooperativa quer fazer a diferença no mercado e buscar o engajamento dos seus colaboradores. Quando eu olho para o cooperativismo me vem à mente os sete princípios fundamentais onde evidencia o compromisso de todos em construir um mundo melhor para todos. Eu sou um fã de empresas que tem no centro da estratégia as pessoas e as cooperativas têm isso muito claro. Eu tenho como princípio compartilhar as experiências vividas e é claro que sempre que for convidado pelas cooperativas para compartilhar as minhas experiências vividas, farei o possível para atender. E como embaixador do ecossistema Great People, e considerando toda a minha experiência com o Cooperativismo será um grande prazer construir pontes entre as partes.

O que é levar uma jornada de transformação nas empresas e cooperativas para trazer as pessoas para o centro dos negócios?

Cada vez mais as pessoas estão buscando melhores experiências, seja no trabalho, no mercado ou em qualquer lugar. E levar uma estratégia de transformação é inspirar as lideranças a colocar as pessoas no centro da estratégia e para isto é necessário ter proximidade, conhecê-las melhor. Nos tempos atuais, isto precisa ser feito todos os dias e como uma estratégia bem clara e comunicada em todos os níveis.

Olhando para o sistema cooperativista que tem crescido de forma sustentável nos últimos anos e isto traz junto um grande desafio na eficiência, na inovação e no processo sucessório de todos os cargos. É necessário investir nas lideranças para a formação de novos líderes e criar uma melhor experiência para os colaboradores das cooperativas para que estejam mais engajados e possam atender ainda melhor os cooperados, criando com isto uma melhor experiência. Temos também o desafio de conviver com diversas gerações no sistema.  Notamos que as cooperativas já têm feito muitos avanços no desenvolvimento das pessoas, investindo em pesquisa de clima organizacional, capacitação das lideranças, e técnicas.

O maior desafio é continuar fazendo de forma sistêmica e medir os resultados das ações de melhoria da experiência das pessoas, de bem-estar, produtividade, qualidade de vida e do protagonismo dos colaboradores. Ao ver o mapa estratégico notamos isto muito claro nos oito desafios a serem superados, e serão as pessoas que trabalham nas cooperativas que irão contribuir decisivamente para a superação.

Recomendamos constante investimento no desenvolvimento das lideranças, na comunicação interna e no bem-estar dos colaboradores.  Nós aplicamos todos os anos uma pesquisa para ouvir as pessoas em todo o Brasil sobre as tendências de gestão de pessoas.


Por Priscila de Paula – Redação MundoCoop