O desafio de ser fisi(human)tal no cooperativismo de crédito – Vinícius Lóss dos Santos é Gerente de Gestão de Pessoas no Sicredi Botucaraí RS/MG

Escrito em 08/11/2024
MundoCoop

No cenário atual, ouvimos com frequência falar em inteligência artificial IA, evolução digital, experiência do usuário, e demais termos que estão presentes na contemporaneidade. As instituições financeiras todas caminham para a mesma direção, usando a tecnologia visando proporcionar uma melhor experiência aos usuários, em termos de usabilidade, tempo, intuição e aplicabilidade. E para o cooperativismo de crédito não tem sido diferente, porém com alguns desafios extras a serem observados, principalmente quando olharmos desde sua essência, modelo ao nosso jeito que ainda é incopiável e diferencial.

Assim um dos principais desafios não é somente adaptar a tecnologia ao uso e otimização das pessoas, o desafio é tornar a tecnologia mais humana através da sua “usabilidade” contínua “natural” e “eficiente”. Até mesmo porque é muito importante estressarmos a chamada UX (experiência do usuário) no Cooperativismo embora o termo ainda não exista vou chamar de MX “Member Experience”(experiência do associado/membro ou cooperado). Porque dar valor a essa experiência também nos ajuda a repensar nossa própria percepção sobre ter um único canal de consumo preferido ou que acreditamos ser o preferido.

Pois o sucesso da implantação de um canal e direção que o mesmo vai tomar se beneficia e se relaciona muito mais com a capacidade e facilidade que as pessoas têm de captar e entender o contexto da informação independentemente do local que esteja sendo atendido ou se auto atendendo. Por isso quando coloco a palavra “human” entre o termo fisital, não estou me referindo a deixar a tecnologia mais humanizada, pois isso é falar de ficção científica? Não, isso é um futuro muito próximo, mesmo assim, me refiro a fazer com que tecnologia, a evolução digital seja entendida como mais amigável e intuitiva onde as pessoas a visualizem como um catalizador e não uma barreira no seu dia a dia.

Com isso será possível que a cabeça esteja aberta a experienciar novas formas e modelos que sejam inéditos, recorrentes ou mesmo que em um primeiro momento possa ter sido de uma experiência ruim. Pois uma nova tecnologia tem de possibilitar traduzir pensamentos e sentimentos do usuário para uma experiência memorável.


*Vinícius Lóss dos Santos é Gerente de Gestão de Pessoas no Sicredi Botucaraí RS/MG